Subjetivação do corpo: entre devoração e abandono

O artigo propõe situar dialeticamente as representações de devoração e de abandono, articulando-as à distância entre sujeito e Outro. O texto relaciona a simbolização dessas representações à tessitura fantasmática da Hilflosigkeit, conceito freudiano que convoca a pensar as consequências da inermidade original do corpo do bebê. Assim, neurose e psicose são pensadas a partir da distância oriunda da subjetivação da devoração e do abandono – a psicose deflagrando dificuldades extremas da costura dessa distância. Articulamos, por fim, os entraves dessa operação ao dilaceramento corporal, exposto no desencadeamento psicótico, em que o corpo é confrontado à sua Hilflosigkeit original.

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MADEIRA, M. ; FREHSE PEREIRA, PRISCILA. ; KUPERMANN, D.
Subjetivação do Corpo: entre devoração e abandono. Arquivos Brasileiros de Psicologia.
(Rio de Janeiro. (1979), v. 67, p. 75, 2015.